segunda-feira, 19 de março de 2012

Cartum sobre a Calvície

Observe esse cartum e responda:

 1) O cartum é organizado em cinco cenas. Que tipo de problema o personagem percebe que tem na 1ª cena?

2) Observe a 2ª cena, o balão de fala e o local onde está o personagem.
a) Com quem ele está falando?
b) Como você chegou a essa conclusão?
c) O que você acha que o personagem está dizendo ao homem de jaleco?

3) Observe as 3 últimas cenas, Primeiramentem o homem de jaleco examina o personagem e depois escreve algo num papel.
a) O que seria lógico imaginar que ele estivesse escrevendo?
b) Por que a última cena é surpreendente e engraçada?

4) O cartunista usou a linguagem verbal ou não-verbal?

5) Na 2ª cena, o personagem, ao se comunicar com o homem de jaleco, usou a linguagem verbal ou não-verbal?

Respostas:
1) Que está ficando careca.
2) a) Com um médico.
b) Pela roupa e pelas atitudes dele, analisando o problema e escrevendo algo em uma receita.
c) Que seus cabelos estão caindo.
3) a) Uma receita médica, algum remédio para melhorar.
b) Porque o médico debochou do paciente.
4) não-verbal, pois não há palavras no texto.
5) verbal, pois aparentemente ele disse algo.



Asas de guarda-chuva (Poema e caça-palavras de verbos)

Leia o poema a seguir

Asas de guarda-chuva
(Heitor Ferraz)

Quando começa a chover,
os morcegos se assanham.
Abrem suas asas pretas
e na chuva se banham.

Passam em voos rasantes,
raspando por nossas cabeças.
Alguns se agitam e dançam,
outros voam com pressa.

Mas quando a chuva para,
- zapt, zupt - a asa se fecha,
e eles dormem recolhidos
atrás da porta, numa brecha.

Alguns pobres coitados
acabam esquecidos.
Ficam tristes e pendurados
entre achados e perdidos.

1) Esse poema compara um animal a um objeto. Qual é esse animal e qual é esse objeto?

2) O que há em comum entre esse animal e esse objeto?

3) Retire do poema uma palavra que rime com:
a) assanham - 
b) fecha -
c) esquecidos -

4) No poema há 15 verbos. Circule-os no poema e encontre-os no caça-palavras a seguir:

 

Respostas:
1) Morcego e Guarda-chuva
2) Os dois são da cor preta e o formato das asas do morcego lembram o formato do guarda-chuva.
3) a) banham  b) brecha   c) perdidos

4) 








Interpretação de tirinhas

1) Leia esta tirinha e responda:

a) A fala do menino é um ditado popular. Fora do contexto da tirinha, o que você entende desse ditado?
 b) Nessa tirinha, o que o menino quis dizer com sua fala, dirigindo-se ao porquinho?

2) Leia esta outra tirinha e responda:

a) Por que os meninos estavam fugindo?
b) O cão escovando os dentes é confundido com um cão raivoso. Por quê?
c) Que elemento torna essa tirinha engraçada?

3) Leia a anedota a seguir:

     Joãozinho quebrou o braço e teve que usar uma tipoia. Preocupado, pergunta ao médico:
     - Doutor, o senhor acha que depois que eu tirar o gesso vou conseguir tocar piano?
     - Claro, meu filho!
     - Que bom! Antes eu não conseguia de jeito nenhum!

a) O que o leitor pensa inicialmente sobre o menino ao ler sua preocupação?
b) Que fato é responsável pelo humor do texto?

Respostas:
1) a) Que o importante é o caráter das pessoas e não a beleza física.
b) Que o importante era o dinheiro que havia dentro do porquinho.

2) a) Porque achavam que o cachorro estava com raiva.
b) Por causa da espuma na boca.
c) O cachorro dizendo que não se pode mais nem escovar os dentes.

3) a) Que o menino tocava piano e estava preocupado de não poder mais tocar.
b) O menino dizer que acha bom que vai conseguir tocar piano quando tirar o gesso porque antes de quebrar o braço nunca conseguiu tocar.

À moda caipira (Elias José)



Estudo do Poema

1) O poema não segue as regras gramaticais da Língua Portuguesa. Com base nessa informação, responda:
a) Por que você acha que o autor escreveu dessa forma?
b) Qual foi o dialeto usado pelo autor nesse poema?

2) Observe esses dois grupos de palavras. As da 1ª coluna estão escritas de acordo com as regras de ortografia e as da 2ª coluna estão escritas da forma como aparecem no poema:
                                   mosquito                      musquitu
                                      gato                               gatu
                                      rato                                ratu
a) Qual das colunas contém as palavras que lembram mais o nosso modo de falar?
b) Conclua: nosso modo de falar sempre corresponde ao modo como as palavras são escritas? Justifique.

3) Observe esse verso do poema e responda:
                                                "eu iscrevu essas poesia"
a) Além da palavra "iscrevu", que outro desvio das regras gramaticais ocorre nesse verso?
b) Apesar desse desvio, é possível perceber que o autor se refere a várias poesias. Que palavra nos mostra isso?

4) Observe os pares de palavras a seguir e responda:

    mosquito - musquito              parece - pareci       insulta - insurta
    combina - cumbina                  come - comi            salta - sarta
      comer - cumê                           dele - deli  

a) O que acontece com a vogal "o" de sílabas átonas quando a palavra é falada?
b) O que acontece com a vogal "e" da sílaba final de palavras quando elas são faladas?
c) E o que acontece com o "l" anterior à última sílaba quando a palavra é falada?

5) Nesse poema, o eu-lírico fala sobre o relacionamento de vários animais e sobre o dele com outra pessoa.
a) Quem poderia ser essa pessoa?
b) De acordo com o poema, o relacionamento entre os animais é bom ou ruim? Justifique com exemplos do texto.
c) E o relacionamento do autor com a pessoa à qual ele se refere no poema é bom ou ruim? Justifique.

6) A  forma como esse poema foi escrito nos mostra que:
(  ) o autor desconhece as regras gramaticais da Língua Portuguesa
(  ) o autor mora em um lugar onde todos falam dessa forma
(  ) o autor quis brincar com as palavras, tornando o texto criativo e divertido
(  ) o autor quis debochar do dialeto caipira, já que não é possível entender o texto

Respostas:
1) a) Para imitar o dialeto dos caipiras.
b) Dialeto caipira

2) a) A 2ª coluna.
b) Não, muitas vezes escrevemos de um jeito e pronunciamos as palavras de outro jeito.

3) a) essas poesia
b) A palavra "essas"

4) a) tem som de u
b) tem som de i
c) tem som de r

5) a) A pessoa amada.
b) Ruim, "o gatu cum u ratu vive numa eterna luita", "ela pedi um abraçu, ele dá uma banana" etc.
c) Bom, porque ele fala que os dois combinam.


Ortografia

Atividades

Leia o texto a seguir:

Cardápio indigesto
(Mário Goulart)

          Paulo Nei, no restaurante, consultava o cardápio. Quando o garçom chegou, ele pediu:
          - Traga-me uns erros de ortografia! 
          - Não temos isso, freguês.
          Paulo Nei mostrou o cardápio:
          - Como não têm, se a lista está cheia deles.

1) Explique o humor do texto.

2) Encontre os erros de ortografia das frases a seguir e reescreva as frases, corrigindo-os:
a) Ele tomou sol na lage. (laje)
b) A picina está cheia. (piscina)
c) Quero um pão com mantega e mortandela. (manteiga / mortadela)
d) Derrepente começou a chuver. (de repente / chover)
e) Concerteza irei à festa. (com certeza)
f) O cansasso não o impediu de ir à escurção. (cansaço / excursão)
g) Avia um largato na parede. (Havia / lagarto)
i) O assacino foi preso em flagrante. (assassino)
j) É proibido estassionar em frente à garajem. (estacionar / garagem)
k) O geito é agente ajudar na mudança. (jeito / a gente)
l) A enxente destruiu a mobilha da casa. (enchente / mobília)

 

Interpretação_Mafalda e a TV

1) Observe os sentidos da palavra "veículo" e responda:

1. Qualquer meio usado para transportar ou conduzir pessoas, carga etc.
2. Automóvel
3. Qualquer meio capaz de propagar ou difundir algo.

a) Em qual desses sentidos a palavra veículo foi empregada no 1º quadrinho, em "veículo de cultura"?
b) Em que sentido essa palavra foi empregada no 4º quadrinho, em "saltava do veículo"?

2) A expressão de Mafalda e Filipe no 3º quadrinho sugere que eles estão:
a) felizes                            c) assustados
b) tristes                            d) confusos

3) Por que Mafalda e Filipe ficaram assim?

4) Se a TV é um veículo de cultura, deveria transmitir cultura, ensinamentos. Por que Mafalda acha que a cultura deveria ficar longe desse veículo, a televisão?
(  ) Porque Mafalda não entende nada de cultura
(  ) Porque ela acha que a TV não transmite cultura.

5) Agora dê a sua opinião: a TV educa ou deseduca? Justifique sua resposta.

Respostas:
1) a) Sentido 3 (qualquer meio capaz de propagar ou difundir algo)
b) Sentido 1 (qualquer meio usado para transportar ou conduzir pessoas)

2) c) assustados

3) Por causa das cenas de violência que viram na TV.

4) (x) Porque ela acha que a TV não transmite cultura.

5) Resposta Pessoal

MAL x MAU

1) Leia a tirinha a seguir:
a) Qual o problema que se apresenta no 1º quadrinho?
b) Qual foi a causa desse problema?
c) Identifique na tirinha duas palavras de sentidos opostos e transcreva-as.
d) Partindo da fala do 2º quadrinho, complete as lacunas com BEM e BOM:
MAL é o contrário de ______; MAU é o contrário de _______.

2) Complete as frases a seguir com MAL ou MAU:

a) Ele teve um ____ dia, por isso dormiu ____.
b) Márcia foi ____ na prova.
c) Todos estão passando ____ hoje.
d) O ____ elemento foi levado pela polícia.
e) O chefe está de ____ humor; acho que está de ____ com a vida.
f) Você só quer o nosso _____.
g) Esse menino tem ____ costume.
h) Suas alunas leem muito ____.
i) A batalha entre o bem e o ____ jamais terá fim.
j) Esse menino é um ____ exemplo para a turma.

Respostas:
1) a) O bode empurrou o irmãozinho.
b) Ele confundiu seu anjo bom com seu anjo mau.
c) BOM x MAU
d) Mal é o contrário de Bem. Mau é o contrário de Bom.

2) a) MAU, MAL
b) MAL
c) MAL
d) MAU
e) MAU, MAL
f) MAL
g) MAU
h) MAL
i) MAL
j) MAU


Tormento não tem idade (Moacyr Scliar)

Tormento não tem idade
(Moacyr Scliar)

- Meu filho, aquele seu amigo, o Jorge, telefonou.
- O que é que ele queria?
- Convidou você para dormir na casa dele, amanhã.
- E o que é que você disse?
- Disse não sabia, mas que achava que você iria aceitar o convite.
- Fez mal, mamãe. Você sabe que odeio dormir fora de casa.
- Mas, meu filho, o Jorge gosta tanto de você...
- Eu sei que ele gosta de mim. Mas eu não sou obrigado a dormir na casa dele por causa disso, sou?
- Claro que não. Mas...
- Mas o que, mamãe?
- Bem, quem decide é você. Mas, que seria bom você dormir lá, seria.
- Ah, é? E por quê?
- Bem, em primeiro lugar, o Jorge tem um quarto novo de hóspedes e queria estrear com você. Ele disse que é um quarto muito lindo. Tem até tevê a cabo.
- Eu não gosto de tevê.
- O Jorge também disse que queria lhe mostrar uns desenhos que ele fez...
- Não estou interessado nos desenhos do Jorge.
- Bom. Mas tem uma coisa...
- O que é, mamãe?
- O Jorge tem uma irmã, você sabe. E a irmã do Jorge gosta muito de você. Ela mandou dizer que espera você lá.
- Não quero nada com a irmã do Jorge. É uma chata.
- Você vai fazer uma desfeita para a coitada...
- Não me importa. Assim ela aprende a não ser metida. De mais a mais, você sabe que eu gosto da minha cama, do meu quarto. E, depois, teria de fazer uma maleta com pijama, essas coisas...
- Eu faço a maleta para você, meu filho. Eu arrumo suas coisas direitinho, você vai ver.
- Não, mamãe. Não insista, por favor. Você está me atormentando com isso. Bem, deixe eu lhe lembrar uma coisa, para terminar com essa discussão: amanhã eu não vou a lugar nenhum. Sabe por que, mamãe? Amanhã é meu aniversário, você esqueceu?
- Esqueci mesmo. Desculpe, filho.
- Pois é. Amanhã estou fazendo 50 anos. E acho que quem faz 50 anos tem o direito de passar a noite em casa com sua mãe, não é verdade?

Estudo do Texto

1) O texto é um diálogo entre dois personagens. Quem são eles?

2) Leia esta fala: “Eu faço a maleta para você, meu filho. Eu arrumo suas coisas direitinho, você vai ver”. Por esta fala, o leitor pensa que o filho tem aproximadamente quando anos?

3) A mãe usa vários argumentos para tentar convencer o filho a dormir na casa do Jorge. Cite três.

4) Que justificativas o filho deu para não dormir na casa do amigo? Cite duas.

5) Transcreva a fala do texto que indica a idade do filho.

6) Por que a descoberta da idade do filho surpreende o leitor?


7) O texto retrata uma situação comum ou inusitada (incomum)? Justifique.


Respostas
1) A mãe e o filho.
2) Uns 11, 12 anos.
3) O Jorge quer mostrar os desenhos, o quarto novo e a irmã do Jorge que é afim dele.
4) Não gosta de dormir fora de casa, a irmã do Jorge é chata e é aniversário dele.
5) "Pois é. Amanhã estou fazendo 50 anos. E acho que quem faz 50 anos tem o direito de passar a noite em casa com sua mãe, não é verdade?"
6) Porque o leitor pensa que é uma criança e na verdade é um homem maduro.
7) Incomum. É difícil um homem de 50 anos dormir na casa de amigos.

domingo, 18 de março de 2012

O Testamento (Pontuação)


O Testamento

Um homem morreu e deixou o seguinte testamento:

Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada dou aos pobres.

O homem morreu sem pontuá-lo. Pontue de forma que favoreça:

a)    A irmã
b)    O sobrinho
c)    O alfaiate
d)    Os pobres

Respostas:

Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres.

Como criar uma lenda urbana


Como criar uma lenda urbana eficaz

Revista SuperInteressante



Ingredientes



Invente uma história factível. “Mas sem deixar de colocar o pé no absurdo”, diz Heloisa Prieto, autora de Rotas Fantásticas, livro sobre lendas nacionais. Se não for impressionante, ninguém vai querer espalhar a lorota. Para chegar lá, persista nestas 3 máximas:



1. Rechear a história de detalhes

2. Basear-se em fatos do presente

3. Mexer com o oculto ou com o desconhecido



Lenda: Depois da história com as minhocas, o McDonald’s foi acusado de modificar geneticamente seus bois para fazer os animais renderem mais carne. O conto dizia que bovinos sem ossos eram alimentados por tubos. Ao atingir o tamanho ideal, iam para o matadouro e, de lá, direto para o seu Big Mac.



Veja as dicas aplicadas:



Tempere a gosto



• Tenha certeza de que a lenda, por mais absurda que pareça, seja quase impossível de ser comprovada. “O gosto de muito bom pra ser verdade deve acompanhar um fato difícil de ser checado”.



Lenda: Se rodadas ao contrário, músicas de um dos discos da apresentadora Xuxa trazem mensagens ocultas e de apologia ao demônio. A música Ilariê oculta a palavra “sangue”.



• Use a tecnologia a seu favor. A maioria das lendas atuais surgiu pela troca de e-mails. As vantagens são duas: o uso da imagem e a repetição. Nada melhor do que a internet para ela circular rapidinho.



Lenda: Mapas dos li­vros infantis americanos registram a região ama­zô­nica como território internacional (veja a ilustração no e-mail anexado).



• Seu herói não precisa fazer nada além de sobreviver. Passar pela experiência, qualquer que seja, é o suficiente para dar credibilidade a uma lenda. Afinal, se ele morreu, como pôde contar a história?



Lenda: Um cara vai para uma festa, apaga e acorda no dia seguinte dentro de uma banheira com gelo. Um de seus rins foi retirado. Mas ele passa bem.



Requente



Você nunca ouviu uma lenda parecida com uma história que você mesmo contou tempos atrás? Contos sobre objetos domésticos que matam seus donos, por exemplo, são sucesso no mundo todo. Por isso, alguns aspectos da narrativa mudam, mas sem alterar a fórmula. Veja abaixo:



Versão inventada x Versão reciclada



O liquidificador ficou descontrolado e picotou a mão da dona de casa.
Ventilador de teto assassino se desprega e degola uma criança.
Em 1904, houve um boato de que a vacinação obrigatória contra a varíola era, na verdade, um plano para dizimar a população pobre do Rio de Janeiro. A lenda teve uma conseqüência: a Revolta da Vacina.
Noventa e cinco anos depois, o governo lança uma campanha de vacinação de idosos contra a gripe. Dessa vez, as vacinas seriam usadas para matar os velhinhos por causa do déficit da Previdência Social.

Uma gangue distribuía, nas portas das escolas, tatuagens adesivas impregnadas de LSD para viciar criancinhas.
Quase na mesma época, mas em bairros diferentes, um pipoqueiro sacana salgava a sua mercadoria com cocaína com o mesmo intuito.



Atividade



Criar uma lenda urbana ou recriar alguma lenda já existente.