segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Exercícios - Orações Subordinadas I



1) Lendo apenas os dois primeiros quadrinhos, o que pensamos que o doutor está escrevendo na receita?

2) Que remédio o doutor passou para Helga?

3) Por que você acha que ele indica esse remédio para ela?

4) Em “Aqui está uma receita que vai lhe dar alívio imediato” há uma oração subordinada adjetiva. Transcreva essa oração e indique se é restritiva ou explicativa.

5) Em “O doutor disse que você deve partir para invadir a Inglaterra imediatamente”, a 1ª oração subordinada em destaque é substantiva e a 2ª é adverbial. Classifique-as:
a) “que você deve partir”
(  ) subjetiva                 (  ) objetiva direta
(  ) predicativa              (  ) objetiva indireta

b) “para invadir a Inglaterra imediatamente”
(  ) temporal      (  ) causal         (  ) final            (  ) concessiva

6) Se a oração fosse “O doutor tem certeza de que você deve partir para invadir a Inglaterra”, a oração em destaque seria subordinada substantiva:
(  ) objetiva direta                                 (  ) completiva nominal
(  ) objetiva indireta                              (  ) apositiva

7) Se no final da receita estivesse escrito: “Assim que Hagar viajar, você se sentirá melhor”, a oração em destaque seria subordinada adverbial:
a) causal                      c) condicional               e) concessiva
b) final                         d) temporal

Respostas:
1) Pensamos que ele está escrevendo o nome de algum remédio.
2) Ficar longe do Hagar, afastar-se dele.
3) Porque ele provavelmente é a causa dos problemas dela.
4) que vai lhe dar alívio imediato - restritiva.
5) a) objetiva direta    b) final
6) completiva nominal
7) temporal

Filme - O gato de botas (Atividade)

O Gato de Botas


Título original: Puss in Boots
Lançamento: 2011 (EUA)
Direção: Chris Miller
Atores: Antonio Banderas, Salma Hayek, Zach Galifianakis, Billy Bob Thornton.
Duração: 90 min
Gênero: Animação


1) Como o gato ficou amigo do Ovo (Humpty Dumpty)?

2) O Ovo tinha um sonho e o Gato resolveu ajudá-lo a realizar esse sonho. Que sonho era esse?

3) O Gato passou a ser conhecido como Gato de Botas porque ganhou um par de botas. Por que ele ganhou essas botas?

4) O Gato de Botas teve que fugir de sua cidade quando era mais novo. Por quê?

5) O Ovo convenceu o Gato de Botas a ajudá-lo a conseguir os feijões mágicos e eles chegaram até a gansa dos ovos de ouro. Que idéia eles tiveram para continuar tendo sempre ovos de ouro?

6) Que conseqüência isso teve para o povo da cidade?

7) O Ovo não queria realmente ser amigo do Gato de Botas; era tudo um plano de vingança para prejudicá-lo. Explique esse plano.

8) O Gato de Botas foi preso. Como ele conseguiu escapar?

9) Apesar de tudo, o Gato de Botas salvou a cidade e provou que era honesto. Como ele fez para salvar a cidade?

10) O que o Gato de Botas descobriu sobre o ovo (Humpty Dumpty) no final do filme?

Prova Falsa (Stanislaw Ponte Preta)

Prova Falsa
(Stanislaw Ponte Preta)


Quem teve a idéia foi o padrinho da caçula - ele me conta. Trouxe o cachorro de presente e logo a família inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso de se ter um animalzinho em casa, desde que seja obediente e com um mínimo de educação.

— Mas o cachorro era um chato — desabafou.

Desses cachorrinhos de raça, cheio de nhém-nhém-nhém, que comem comidinha especial, precisam de muitos cuidados, enfim, um chato de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava com o dono da casa.

— Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas, quando eu entrava em casa, vinha logo com aquele latido fininho e antipático de cachorro de francesa.

Ainda por cima era puxa-saco. Lembrava certos políticos da oposição, que espinafram o ministro, mas quando estão com o ministro ficam mais por baixo que tapete de porão. Quando cruzavam num corredor ou qualquer outra dependência da casa, o desgraçado rosnava ameaçador, mas quando a patroa estava perto abanava o rabinho, fingindo-se seu amigo.

— Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava comigo, dizendo que nunca houve cachorro fingido e eu é que implicava com o "pobrezinho".

Num rápido balanço poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga de um paletó de casimira inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que arrastava para locais incríveis.
A vida lá em sua casa estava se tornando insuportável. Estava vendo a hora em que se desquitava por causa daquele bicho cretino. Tentou mandá-lo embora umas vinte vezes e era uma choradeira das crianças e uma espinafração da mulher.

— Você é um desalmado — disse ela, uma vez.

Venceu a guerra fria com o cachorro graças à má educação do adversário. O cãozinho começou a fazer pipi onde não devia. Várias vezes exemplado, prosseguiu no feio vício. Fez diversas vezes no tapete da sala. Fez duas na boneca da filha maior. Quatro ou cinco vezes fez nos brinquedos da caçula. E tudo culminou com o pipi que fez em cima do vestido novo de sua mulher.

— Aí mandaram o cachorro embora? — perguntei.


— Mandaram. Mas eu fiz questão de dá-lo de presente a um amigo que adora cachorros. Ele está levando um vidão em sua nova residência.

— Ué... mas você não o detestava? Como é que arranjou essa sopa pra ele?

— Problema da consciência — explicou: — O pipi não era dele.

E suspirou cheio de remorso.


Vocabulário

Espinafram – criticam, falam mal
Casimira – tecido de lã, muito produzido na Inglaterra
Desalmado – desumano, cruel
Guerra fria – desentendimento que não chega à violência física
Exemplado – castigado
Culminou – atingiu o ponto máximo
 



Estudo do Texto


1) Quem narra a história para o leitor?
a) O antigo dono do cachorro.
b) Um amigo do antigo dono do cachorro.
c) O novo dono do cachorro.

2) Quem teve a ideia de dar um cachorro àquela família?

3) Como deveria ser o cachorro para agradar ao dono da casa?

4) O dono da casa compara o cachorro aos políticos da oposição. O que há em comum entre os dois?

5) O dono da casa dizia que o cachorro implicava com ele. A mulher concordava com essa opinião? O que ela dizia sobre isso?

6) A palavra “pobrezinho” aparece entre aspas na linha 19 para indicar:
a) tamanho pequeno                    b) pobreza                         c) deboche

7) O homem enumerou várias coisas que o cachorro fez. Cite-as. / Cite três delas

8) Ele tentou mandar o cachorro embora várias vezes, mas não deu certo. Por quê?

9) Afinal, o cachorro merecia ser mandado embora? Explique.

10) Por que o título do texto é "Prova Falsa"?

Respostas:
1) Letra B
2) O padrinho do caçula.
3) Obediente e com um mínimo de educação.
4) São puxa-sacos.
5) Não, a mulher dizia que nunca houve cachorro fingido e que ele é que implicava com o pobrezinho.
6) letra C
7) Comeu 8 meias, roeu a manga de um paletó e rasgou diversos livros.
8) Porque as crianças choravam e mulher brigava com ele.
9) Não, porque foi uma armação, o cachorro não tinha culpa, o pipi não era dele.
10) Porque o dono criou uma falsa prova contra o cachorro para mandá-lo embora.